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sábado, 12 de junho de 2010

SER COROINHA, É CAMINHAR COM DEUS....


Ser Coroinha é consagrar desde cedo a vida a Deus


Escrito por Dainir Feguri










                                            
Quem somos ?






Os (as) Coroinhas são meninos e meninas de sete a quatorze anos que realizam em sua vida a experiência do discipulado e do serviço a comunidade, de modo especial nas celebrações eucarísticas.























Desde uma tenra idade estes adolescentes são convidados a doar tempo da sua vida em testemunhar Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no serviço ao altar, nas celebrações eucarísticas. São convidados a dar testemunho da sua missão também na família, na escola, no grupo de catequese e assim por diante.



Assessores - Missão







A missão fundamental dos Assessores de Coroinhas é contribuir no processo de iniciação das crianças na vivência da fé em grupos e comunidade, além de organizar e dinamizar a Pastoral dos Coroinhas, para que as crianças e adolescentes cresçam, a exemplo do menino Jesus, “em sabedoria, em estatura e graça diante de Deus e dos homens” (Lc. 2,52).



E realmente, para que os Coroinhas possam cumprir com eficácia sua missão específica é necessário um suporte que lhes garanta uma formação adequada e sólida possibilitando aos mesmos Coroinhas as condições adequadas para um bom desempenho desta missão.







Assessores - Espiritualidade
                                                






A espiritualidade do Assessor de Coroinhas deve centra-se num profundo e amoroso apoio ao grupo de Coroinhas em todas as suas atividades.



Deve levar em consideração a importância do (a) Coroinha para a vida eclesial e missão da Igreja hoje e amanhã. Deve levar em conta também a sua própria missão dentro do grupo: ser evangelizador dos Coroinhas.



Deve cultivar sempre a oração pelo grupo de Coroinhas a ele (a) confiado e por todos os Coroinhas e Assessores espalhados pelo mundo inteiro.







Responsabilidade dos Coroinhas







1.- Participar das reuniões; missas e demais compromissos assumidos.



2.- Seja pontual.Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.



3.- Seja organizado.Esteja sempre limpo, cabelo penteado e presos, calçados e roupas bem arrumados.



4.- Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar.



5.- Trate dos paramentos e objetos litúrgicos com respeito como objetos destinados ao culto divino.



6.- Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado.



7.- Durante os atos litúrgicos evite conversas,risos ou brincadeiras (durante as celebrações evitar circulações no presbitério).



8.- Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.



9.- Dedique-se ao estudo da liturgia,a fim de celebrar cada vez melhor.



10.- Observe o silêncio na igreja e na sacristia.E mantenha a concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.











Posições Durante as Celebrações







Nas celebrações litúrgicas, as diversas posturas ou atitudes são expressões corporais simbólicas que expressão uma relação com Deus.



O coroinha deve conhecer as posições em que ficará durante a celebração da santa missa. As igrejas mais atualizadas contam com recepcionistas e orientadoras que indicam as posições dos participantes da assembléia.No entanto, o coroinha deve conhece-las para não quando não houver esses servidores da comunidade.







A seguir você ira aprender as principais posturas:







Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir.Indica também a atitude de quem acolhe em sua casa.Estar de pé demonstra prontidão para pôr dm prática os ensinamentos de Jesus.







Estar sentado: é a posição se esculta, de diálogo, de quem medita e reflete.Na liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (Salmo, 1ª e 2ª Leitura), na hora da homilia e quando a pessoa esta concentrada e meditando.







Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante. “Jesus se afastou deles à distância de um tiro de pedra, ajoelhou-se e suplicava ao Pai...” (Lucas,22,41).Lembremos dos leprosos que,de joelhos, suplicava que Jesus o livre da lepra (cf. Marcos 1,40).







Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito ao solo. Significa adoração, pelo que é reservada ao Santíssimo Sacramento, quer exposto,quer guardado no sacrário. Não fazem genuflexão profunda aqueles que transportam objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a cruz, os castiçais, o livro dos evangelhos.







Prostar-se: significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e também de súplica.Este gesto está previsto na Sexta-feira santa,no inicio da celebração da Paixão.Também os que ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.Em algumas ordens ou congregações religiosas se prevê a prostração na celebração da profissão dos votos religiosos.







Inclinar o corpo: é uma atitude intermediária entre estar de pé e ajoelhar-se.Sinal de reverência e honra que se presta às pessoas ou ás imagens.Faz-se inclinação diante a cru,no inicio e no fim da celebração; ao receber a benção; quando,durante o ato litúrgico,há necessidade de passar diante do sacrário; antes e depois da incensação, e todas as vezes em que vier expressamente indicadas nos diversos livros litúrgicos.







Erguer as mãos: é um gesto de súplica ou de oferta o coração a Deus. Geralmente se usa durante a recitação do pai-nosso e nos cantos de louvor.







Bater no peito: é expressão de dor de arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso...







Caminhar em procissão: é atitude de quem não tem moradia fixa neste mundo:não se acomoda, mas se sente peregrino e caminha na direção dos irmãos e irmãs, principalmente mais empobrecidos e marginalizados.



Existem algumas procissões que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na solenidade de Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro..., e outras pequenas procissões que se fazem no interior da igreja:a procissão de entrada, a das ofertas e a da comunhão.A procissão do Evangelho é muito significativa e se usa geralmente nas celebrações mais solenes.







Silêncio: é atitude indispensável nas celebrações litúrgicas.Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar na palavra de Deus.Na celebração eucarística, de prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia.Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado.O silencio litúrgico, porém, previsto nas celebrações, não pode ser confundido com o silêncio ocasionado por alguém que deixou de realizar sua função, o que causa inquietação na assembléia.







A celebração litúrgica é feita de gestos, palavras, cantos e também de instante de silêncio. Tudo isso confere ritmo e dá harmonia ao conjunto da celebração.









                                                    

O Que Fazer Após a Missa ?







Terminada a Santa Missa, o coroinha deverá auxiliar o sacerdote ou ministros a retirar os paramentos sagrados, e só então cuidar de apagar as velas, guardar os livros e vasos sagrados sempre com muito respeito diante do altar.







Ao deixar o Templo







Ao retirar –se do templo, o coroinha, como qualquer fiel, devera ir à Capela do Santíssimo Sacramento, com o fez ao chegar, para despedir do Senhor Sacramentado com um pequeno gesto de adoração.















Quem é o Santo Padroeiro dos Coroinhas?







Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.







Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.







Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo.







Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus.







Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.







Algumas Orações que o Coroinha deve Saber 







Sinal da Cruz: Pelo sinal da santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém



Pai- Nosso: Pai que estais no céus, santificado seja o vosso nome, venha o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céus.O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas assim na terra como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não os deixeis cai em tentação, mas livrai-nos de todo mal. Amém.







Ave-Maria: Ave Maria, cheia de graça o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, bendito fruto do vosso ventre, Jesus.Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na nossa morte. Amém.







Glória ao Pai: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempre. Amém.







Salve-Rainha: Salve Rainha, Mãe de Misericórdia vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva.A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.Eia, pois, advogada nossa esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois desse desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre ò clemente, ó piedosa, ó Doce Sempre Virgem Maria. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.







Diante do Santíssimo Sacramento: Nós vós adoramos, Santíssimo Senhor Jesus Cristo , e vós bendizemos, aqui e em todas as igrejas do mundo, porque vossa santa cruz remistes o mundo.Graças e louvores se dêem a todo o momento ao Santíssimo e divinissimo Sacramento.







Ao Santo Anjo da Guarda: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me guarde, governa e ilumina. Amém.







Oração á São Tarcísio: Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais a gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido). Graças e louvores se dê a cada momento, ao Digníssimo Santíssimo Sacramento.







Oração dos Coroinhas: Senhor Jesus Cristo, que me chamastes ao ministério de coroinha, dá-me coragem para atender o seu chamado.Abençoa meu serviço dentro da comunidade quero exercê-lo com respeito e alegria, testemunhando a todos o teu amor.Abençoa também minha família, meus amigos e minha vocação.Maria, mãe de Jesus e nossa mãe, preserva-me de todas as distrações nesta oferta a teu filho sobre o altar.Santo Anjo da Guarda, protege-me.São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, rogai por nós.Amém.







Oração de São Francisco de Assis: Senhor, fazei-nos um instrumento de vosso amor.Dai-nos a capacidade e a força para amar o dom de perdoa r consolar, a alegria da esperança e da fé, o doar-se pela união e pela paz.Daí, Senhor, que nos afeiçoemos ás coisas modestas, que carreguemos os fados uns dos outros, que não nos cansemos de semear o bem, que não desfalecemos no meio das dificuldades de cada dia que em tudo saibamos dar graças.Pela vossa presença na Igreja, pela força do Espírito Santo que renova a vida dos cristãos, pela presença que sois em cada um de nós, pelos dons que diariamente recebemos, nós vos agradecemos, Senhor. Dá-nos tua, bênção, Senhor, e aos frutos que v~em de tuas mãos;pedimos também para saciar aos pobres que passam sem pão.







Oração de São Bento: Cruz sagrada seja minha Luz.Não seja o Dragão meu guia



Retira-te Satanás.Nunca me aconselhes coisas vãs.É mal o que tu me ofereces



Bebe tu mesmo do teu veneno.Rogai por nós bem aventurado São Bento



Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.







Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido a vossa proteção, implorado o vosso auxilio e reclamado o vosso socorro, fosse por vós desamparado.Animado eu, pois, com igual confiança, a vós, Virgem das virgens, como a mãe recorro, em vós me acolho e, gemendo sob o peso dos meus pecados,me prostro aos vossos pés.Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia, e de me alcançar o que vos rogo. Amém.







Oração do Espírito Santo: Vinde, Espírito Santo enchei os corações de vossos fiéis



e acendei neles o fogo do vosso amor.Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado E renovareis a face da terra. Oremos:Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que, no mesmo Espírito, saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo,na unidade do Espírito Santo. Amém.













Especialmente para Você, Coroinha !!!.
                                                                
                                                                  





Esperamos tê-lo ajudando a conhecer melhor muitas coisas sobre o trabalho dos coroinhas na igreja, que é um serviço dedicado a Deus e, portanto, um verdadeiro privilégio.



Servir na liturgia é sem dúvida servir ao próprio Deus, que deve merecer todo o nosso respeito e consideração.







Para encerrar, vamos dar-lhe algumas Regras Práticas que todo coroinha deve procurar observar não por imposição, mas por amor:







◦ Ao entrar na igreja, faça uma genuflexão para Jesus que está no sacrário: é um ato de fé na sua presença;

◦ Antes de entrar na sacristia, pare e reze um pouquinho;

◦ Dentro da igreja, caminhe com respeito, sem correr ou brincar;

◦ Na sacristia, fale baixinho, pois ela também faz parte da igreja;

◦ Vista-se sempre decentemente, sem exageros;

◦ Antes de fazer seu serviço junto ao altar, lave bem as mãos;

◦ Ao terminar as celebrações, guarde sempre sua vestimenta no lugar apropriado, procurando não amassá-la; e se estiver suja, lave-a e passe-a;

◦ Procure não emprestar a outros jovens sua túnica; se a pessoa insistir, consulte antes o padre ou coordenador;

◦ Lembre-se de que a túnica não é de sua propriedade, mas você é responsável por ela: conserve-a, pois, com muito cuidado;

◦ Antes de começar a missa, verifique se tudo está em ordem: a toalha do altar, que precisa estar bem limpa; o missal e o lecionário, em seus lugares; as galhetas, com vinho e água; as hóstias, em números suficientes para os fieis; as cadeiras, para o celebrante e para os coroinhas, devem estar limpas; as velas do altar, acesas; os cânticos, distribuídos; as pessoas, já avisadas; as luzes do altar e da igreja, acesas; e outros detalhes, que só você conhece muito bem. (Mas na nossa Paróquia essas atividades são feitas pelos acólitos ou Diácono que estão encarregados da santa missa).

◦ Se você prometeu ajudar a rezar a missa num determinado dia, faça tudo cumprir seu dever: é sinal de responsabilidade e maturidade;

◦ Quando não puder comparecer na celebração no dia que você foi destinado avise outro para ir no seu lugar e ao seu coordenador.





E, finalmente, nunca se esqueça de que o bom coroinha são aqueles conscientes de sua dignidade e responsabilidade. Desejamos a você um bom trabalho.







Jesus apreciará sua dedicação ao Reino de Deus!!!!!!



IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


Imaculado Coração de Maria


O Imaculado Coração de Maria é uma devoção católica que ganhou grande destaque com as aparições de Fátima. Consiste na veneração do coração de Maria, mãe de Jesus. A devoção ao Coração de Maria começou já no início da Igreja, desenvolvendo-se na Idade Média. Com as aparições em Fátima, ganhou grande destaque. A devoção ao Coração de Maria está associada à devoção ao Coração de Jesus, pois esses Dois Corações se uniram no Mistério da Encarnação, Paixão e Morte do Verbo Encarnado.



Honrar o Coração de Maria é honrar o Coração que foi preparado por Deus para ser uma digna morada do Espírito Santo, que formaria a seu tempo o Redentor no ventre imaculado da Virgem Maria.



Esta devoção ao Coração de Maria é devoção à própria Mãe de Jesus. É também veneração dos santos sentimentos e afetos, a ardente caridade de Maria para com Deus, para com seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante.



Assim, louvamos e agradecemos a Deus por nos haver dado por Mãe e intercessora Aquela que acreditou.







O Coração de Maria na Bíblia

Lc 2,19: Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração. (sobre a adoração dos pastores que falavam da manifestação dos Anjos sobre o Menino)



Lc 2,35b: E uma espada transpassará a tua alma. (profecia de Simeão, dirigida a Maria)



Lc 2,51b: Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. (depois do encontro de Jesus no Templo, ensinando os doutores da Lei)

Corpus Christi

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dia 22/05- Dia de Santa Rita de Cássia

ORAÇÕES


PROTEÇÃO DE SANTA RITA


Ó Santa Rita, filha obediente, esposa amável de um homem difícil, mãe paciente de filhos indomáveis, irmã bondosa e compreensiva das religiosas do convento, mulher sofredora e fiel a Jesus, modelo de vida para todas as famílias, dignai-vos mostrar aqui vosso auxílio poderoso.
Vós conheceis a humanidade e seu sofrimento. Vós sabeis também das minhas necessidades e do pedido que venho depositar a vossos pés, confiando na vossa poderosa intercessão junto a Deus.
Concedei-me a graça mais importante: a de viver sempre na amizade de Deus e com os irmãos, ouvindo a Palavra do Evangelho, participando dos Sacramentos, crescendo na Fé e na vida de Comunidade. Inúmeras pessoas ajudastes, em casos desesperados e quase impossíveis, tornando-se assim um refúgio seguro para todos os que rezam com fé.
Não esqueçais meu fervoroso pedido, vós que, como ninguém, tivestes o privilégio de se identificar com Cristo no mistério da cruz. Ajudai-me a carregar a minha cruz e a seguir com coragem o meu caminho.
Ó poderosa Santa Rita, sede minha protetora. Amém!


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CASOS DIFÍCEIS



Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa das Causas Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e do desespero, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.
Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio. Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo. (fazer o pedido)
Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia. Amém!


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ORAÇÃO EM HONRA DE SANTA RITA



Ó Deus, que Vos dignastes comunicar a Santa Rita tanta graça, que Vos imitou no amor aos seus inimigos, trazendo no seu coração e na sua fronte os sinais da Vossa caridade e Paixão, nós Vos rogamos nos concedais, Por sua intercessão e méritos, amar os nossos inimigos e contemplar continuamente, com o espinho da compunção, as dores da Vossa paixão. Vós que viveis e reinais pelos séculos. Amém.


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POR TODOS OS QUE SOFREM



Deus, nosso Pai e Amigo, sois o criador e conservador da vida e do mundo, sois a fonte de onde brotam todas as graças e bênçãos. Abençoai Vossos filhos que, confiantes, vos dirigem esta prece, pela intercessão de Santa Rita de Cássia.
Socorrei os pobres, as viúvas, os órfãos, e dai-nos um coração pobre e generoso. Curai os doentes, os alcoólatras, os drogados, e dai-nos um coração puro e misericordioso. Confortai os aflitos, convertei os pecadores, iluminai os que andam nas trevas do erro, da ignorância e da mentira, e dai-nos um coração sábio e verdadeiro. Abençoai nossas famílias nossos amigos, os que conosco trabalham e todos aqueles por quem somos obrigados a rezar, e dai-nos um coração justo e fraterno.
Ajudai-nos em todas as nossas dificuldades, para que levemos uma vida digna da vocação cristã e construamos um mundo que seja verdadeiro sinal do Vosso Reino. Rogai por nós, Santa Rita de Cássia, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Ó Deus, nosso Pai, Santa Rita correspondeu plenamente às vossas graças e imitou de tal modo o Vosso Filho, no perdão e no amor aos inimigos, que mereceu trazer um seu coração e em sua fronte os sinais da paixão. Concedei-nos, por sua intercessão e exemplo, que amemos a Vós de todo o coração e aos irmãos com a mais perfeita caridade, a fim de recebermos, uma dia, a recompensa prometida no Evangelho. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém!


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PELA FAMÍLIA



Ó gloriosíssima Santa Rita, padroeira e advogada nossa, consolação das almas aflitas, modelo de esposa e mãe cristã. Vós que tivestes nesta vida um esposo terreno que purificou a Vossa virtude e agora sois esposa amantíssima de Jesus Cristo, alcançai-me de Deus a graça de conservar meu coração puro e limpo de todo pecado e levar com santa resignação a cruz do matrimônio.
Guardai, como anjo do paraíso, a religião e a piedade em minha casa e em minha família.
Compadecei-vos de meu esposo e muito especialmente dos meus tenros e amados filhos. Não me abandoneis na vida e na morte para que, imitando Vossos exemplos e virtudes, possa gozar em Vossa amável companhia, da glória eterna. Amém!


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SÚPLICA A SANTA RITA DE CASSIA PARA O DIA 22 DE MAIO





Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo - Amém.
Ó gloriosa Santa Rita, uma prece fervorosa brota espontaneamente do nosso coração neste dia consagrado a vós pela Igreja, nossa Mãe.
Nesta hora solene, na qual milhares de corações se dirigem a vós cheios de fé e santa confiança de experimentarem vossa celeste proteção, eu também uno minha prece ao Sacratíssimo Coração de Jesus e à sua Mãe Maria Imaculada, para obter as graças de que tanto preciso.
Ó grande Santa da Igreja de Deus, não será possível que minha confiança em vosso patrocínio seja frustrada! Não sois vós aquela que o povo denomina a Santa dos Impossíveis, a advogada dos casos desesperados? Eu justamente me acho em tão tristes condições por causa dos meus pecados! Não afasteis de mim o vosso olhar, não me fecheis o coração; eu estou certo que experimentarei a vossa poderosa intercessão. Reconheço-me indigno por causa dos meus pecados; pois bem, mostrai a vossa caridade, o vosso grande amor, obtendo-me a salvação para a minha alma.
Esta é a graça que principalmente peço a Deus pela vossa intercessão, neste dia comemorativo da vossa entrada no Paraíso. Com esta graça, alcançai-me também as outras, que me são necessárias, segundo a vontade divina.
Ó boa Santa Rita, recebei os meus votos, ouvi os meus gemidos, enxugai as minhas lágrimas e eu também proclamarei ao mundo o amor de Deus (aqui se apresenta o pedido a Deus por meio da Santa Rita de Cássia, que certamente será atendido)Neste dia de glória, no qual aumenta e mais viva se faz a confiança no Vosso patrocínio, peço-vos: obtende de Deus a bênção que imploro, para mim, para os presentes, para o Vigário de Jesus Cristo, o Episcopado Católico, o Sacerdócio, para os vossos Religiosos, Irmãos e Irmãs de hábito, que formam a ordem do grande Santo Agostinho, para os benfeitores do vosso Santuário e Mosteiro de Cássia, para os propagadores do vosso culto, para os enfermos, os pobres, os aflitos, os pecadores, para todos e para as Almas do Purgatório.
Ó Santa Rita, esposa amabilíssima de Jesus Crucificado, de quem recebestes como dom um espinho de sua sacratíssima coroa, neste dia de triunfo ajudai-me e com vossa proteção acompanhai-me até a hora da minha morte. Assim seja.


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quinta-feira, 25 de março de 2010

TRÍDUO PASCAL

O Santo Tríduo Pascal, memória de Jesus morto, sepultado e ressuscitado, é o ápice da Semana Santa. Para a Igreja Primitiva, a ordem do Senhor: fazei isso, em memória de mim, constituiu a razão de ser dos apóstolos iluminados pelo Espírito Santo, que lhes trouxe a compreensão de todas as coisas e de tudo o que Jesus falou e fez (cf. Jo 14,26).

O Lucernário e o Jejum são dois elementos rituais de grande expressão simbólica na Semana Santa. Em nossas comunidades, lamentavelmente, o Lucernário não é mais celebrado. A Semana Santa é uma ótima ocasião para recuperar este ritual da luz e ajudar os fiéis a se prepararem para a vitória de Jesus, Luz do mundo, sobre as trevas da morte. Através desses rituais, vive-se a lembrança das palavras de Jesus: Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9,5) e dias virão, porém, em que o noivo lhes será tirado; e então jejuarão naquele dia (Mc 2,20).

Há um duplo movimento nestes dois rituais, uma passagem, que marca o início da vida litúrgica da Igreja: da luz ministerial de Jesus às trevas da sua paixão e morte; do comer a ceia pascal com os Doze discípulos ao jejum da ausência de Jesus entre eles; das trevas da paixão e morte à luz da ressurreição; do jejum da ausência ao comer com os discípulos após a ressurreição (Eucaristia).

domingo, 21 de março de 2010

A missão de São José

A Semana Santa oferece excelente oportunidade para um reexame de nossa vida religiosa e ocasião propícia a um maior aperfeiçoamento de nossa existência, seguindo o exemplo de Cristo Jesus. Para isso, tomemos por modelo um homem, cuja vida, embora nos sejam narrados poucos dados, sabemos ter sido fiel aos desígnios divinos. Trata-se de São José, exemplo para cada católico como protetor da Igreja, Corpo Místico de Cristo.

À sua figura e à sua missão o Papa João Paulo II dedicou a Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” “O Protetor do Redentor”, publicada a 15 de agosto de 1989. Relembra o documento como os cristãos, desde os primeiros séculos, dedicaram a este santo uma particular devoção, pois “assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo Místico, a Igreja” (nº 1).


Os Evangelhos pouco falam de José. Ele é apresentado como um “homem justo” (Mt 1,19), cuja vocação sublime é revelada pelo Anjo: “José, filho de Davi, não temas receber contigo Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,20-21).


O santo Patriarca é cabeça da Sagrada Família. Diante dos homens ele cumprirá essa missão com fidelidade e modéstia, como tantos que, desde sempre, se consagram ao lar com um amor vigilante e um serviço permanente e abnegado. Com Maria, está intimamente associado ao mistério do Verbo encarnado, colaborador também dos planos salvíficos do Pai realizados pela Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.


Hoje se fala tanto de crise matrimonial. Nazaré, no entanto, nos recorda a importância fundamental da instituição familiar no desenvolvimento harmonioso e integral da personalidade humana. De Jesus, comentam os seus contemporâneos: “Não é o filho de José, o carpinteiro?” (Mt 13,55). Dele Jesus herda a profissão, pobre mas honesta, e se insere concretamente no mundo dos homens; bem como cultua todo o amor natural e a solicitude afetuosa que o coração paterno pode e sabe exprimir.


Como solícito protetor de Jesus, o Patriarca é apresentado pelos Evangelhos em todos os acontecimentos referentes ao nascimento do Messias: é ele que atende ao chamado do recenseamento e leva sua esposa Maria a Belém; busca, de porta em porta, um abrigo para aquela que devia dar à luz o Salvador; é testemunha do nascimento do Verbo eterno de Deus e da adoração silenciosa dos pastores e dos magos.


Como pai civil do Menino, está presente nos momentos solenes, exigidos pela Lei mosaica: coube-lhe dar ao recém-nascido o nome de Jesus (“Deus-que-salva”), para indicar a própria missão redentora do Filho; ofereceu o sacrifício que resgatava o primogênito, no Templo de Jerusalém. Foi ele o responsável pelo Menino, na fuga ao Egito, livrando-o da sanha assassina de Herodes. E, por fim, na sua última aparição nos Evangelhos, foi testemunha da permanência de Jesus em Jerusalém, sinal do início de seu Ministério entre os homens: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2,49-50).


Mediante o ofício da paternidade, acompanha solícito o desenvolvimento humano de Jesus, contribui para o amadurecimento de sua natureza humana. Torna-se, assim, modelo de pai, esposo e chefe de família. E por seu trabalho, é para nós um ensinamento vivo.


Sua vida, tal como nos é apresentada pelos textos evangélicos, é caracterizada pelo silêncio. Ele é uma pessoa envolvida pelo mistério de Deus, em seu contacto cotidiano com o Verbo encarnado, escondido na realidade de uma criança. A sua submissão atenta e confiante aos planos de Deus, sua dedicação amorosa ao lar, são outros tantos exemplos de alguém que viveu uma vida de fé, animada pela caridade.


Entende-se, assim, que a grande Doutora mística, Santa Teresa de Jesus, tenha podido escrever sobre ele: “Peço, pelo amor de Deus, que prove quem não crer, e verá por experiência o grande bem que é encomendar-se a este glorioso Patriarca e ter devoção por ele; especialmente as pessoas de oração deveriam sempre ter-lhe afeição. Quem não encontrar mestre que lhe ensine a orar, tome este glorioso santo por mestre e não errará o caminho” (Autobiografia, VI, 8).


Protetor do Menino Jesus, São José é também invocado como Defensor da Igreja, o Corpo Místico de Cristo. A comunidade cristã sempre a ele recorreu, particularmente em tempos difíceis. Lembrava-o o Papa Leão XIII, no final do século XIX: “De modo análogo àquele com que outrora costumava socorrer santamente, em todo e qualquer acontecimento, a Família de Nazaré, também agora cubra e defenda com seu celeste patrocínio a Igreja de Cristo”.


Neste terceiro milênio de cristianismo, ela se defronta com a necessidade de uma reevangelização, vitalizadora e corajosa, que leve ao mundo novo alento de valores cristãos. Nem sempre o ambiente é propício, antes é francamente hostil. São muitas as ameaças, até mesmo internas, que afligem a comunidade de fé. Por isso, façamos nossas as palavras de João Paulo II: “Nos dias de hoje, temos ainda numerosos motivos para rezar: Afastai de nós, José, Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu na luta contra o poder das trevas. E assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas de seus inimigos e de toda a adversidade”.


Nesta Semana Santa, a vida e missão de São José nos levem a bem aproveitar as extraordinárias riquezas espirituais destes dias em que comemoramos a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SER CATÓLICO É SER TOTALMENTE CRISTÃO...

O que é ser católico?
Católico: totalmente discípulo, missionário; totalmente cristão!A+A-Um jovem me fez essa pergunta. Disse que há algum tempo está em crise de fé e tem buscado a solução em igrejas evangélicas. Em uma delas, ao se confessar católico, ouviu dizer que a palavra “católico” nem sequer está na Bíblia. Pedi que ele abrisse a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20.

“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”


Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: “TODO”. Jesus tem todo o poder; devemos anunciá-Lo a todos os povos, guardar todo o ensinamento d’Ele na certeza de que estará todos os dias conosco. Essa ordem de Cristo foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo” pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O Catolicismo, portanto, é o Cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer ao mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandato pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja, ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!


Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 d.C. Pode significar tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época, São Policarpo utilizava o termo “católico” também nesses dois sentidos. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (“Catechesis” 18:23).


Veja que já estão bem claros os dois sentidos de “católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma, que dividiu a Igreja em “Ocidental e Oriental”. A Igreja do Ocidente continuou a ser denominada “católica” e a Igreja do Oriente adotou o adjetivo de “ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja: “autêntica”.


A Igreja católica reconhece que cristãos de outras Igrejas podem ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas ela conserva e ensina, sem corrupção, TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.


Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica favorecendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca a ordem do Mestre, que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a Ave-Maria, mas, por ser evangélico, não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o “Magnificat” em que a Santíssima Virgem proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… E se questionava sobre o porquê de sua geração tão evangélica não fazer parte desta geração que proclama Bem-aventurada a Mãe do Salvador!


Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!


Padre Joãozinho, SCJ
artigos@cancaonova.com
Padre do Sagrado Coração de Jesus (dehoniano), doutor em teologia, diretor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP) e autor de vários livros e canções. Conheça o blog do Pe. Joãozinho

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO


Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.

Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

QUARESMA

Quarenta dias de reflexão
17 de fevereiro de 2010
A+ a-



Em um mundo dessacralizado, distante da prática religiosa, percebe-se a influência dos tempos litúrgicos. Embora deformados, o Natal, a Páscoa e outras festividades têm ressonância no ambiente humano. Ainda que seja débil sua repercussão na consciência dos indivíduos, devem ser utilizadas em favor dos objetivos de evangelização, que é levar aos homens a Mensagem de Cristo.

As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador, denominadas “tempo quaresmal”, nos proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.

Recordam outra “quaresma”, os quarenta dias de Jesus no deserto, preparando-se para sua missão salvífica. Ensina-nos o evangelista Marcos (1, 12-13): “E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás e vivia entre as feras e os anjos o serviam”. E Lucas (4, 1-13) completa a descrição mostrando a vitória de Jesus sobre as tentações. Esse fato é revivido pela Igreja a cada ano e isso ocorre, entre outros motivos, pela sua própria natureza. Diz o Vaticano II em “Lumen Gentium” nº8: “A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Queremos uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo litúrgico da quaresma.

São seis semanas de preparação para a Páscoa. Ela une profundamente cristãos e judeus. A mesma Sagrada Escritura serve de elemento constitutivo para uns e outros. A diferença é que nós celebramos o que já aconteceu – a vinda do Messias esperado – e vivemos na esperança da vida definitiva no paraíso; os israelitas, na expectativa do Salvador prometido ou o Reino de Deus.

Uma eficaz e condigna celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências do Batismo, a frequência em ouvir a Palavra de Deus, a oração, o jejum e a esmola. A penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em dia, os cristãos, arrefecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.

O Concílio Ecumênico, na Constituição “Sacrosanctum Concilium”, adverte: “A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social” (nº110). São recomendados também “os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias, como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo da Igreja Católica, nº1438).

Esse quadro nos indica o caminho da perfeição, que passa pela Cruz. E lembra o dever da santidade, que, para ser cumprido, exige o esforço. Em consequência, a ascese e a mortificação, fazem parte do plano de Deus a respeito de seus filhos.

O quinto mandamento da Igreja prescreve o jejum e a abstinência. Eles são um meio de dominar os instintos e adquirir a liberdade de coração. Estão presentes também no Código de Direito Canônico (cc 1249 a 1253). O primeiro começa: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência”. E no seguinte: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”. No Brasil, a abstinência das sextas-feiras – exceto na Semana Santa – pode ser comutada por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade”.

Este período do ano litúrgico coloca diante de nossos olhos, como imperativo da vida cristã, a conversão – através da penitência. Ora, nós respiramos uma atmosfera visceralmente contrária. Tudo em torno de nós sugere o prazer sem limites, isento de compromisso, um comportamento à margem das exigências oriundas das determinações do Evangelho. Essa maneira de ser penetrou os umbrais sagrados. Assim, pouco se fala do pecado, dos deveres que são substituídos por direitos sem barreiras, de um Cristo despojado de seus ensinamentos, que constrangem a sede ilimitada de liberdade sem peias.

Esta época litúrgica tem muita semelhança com o apelo dos profetas à conversão, e esta, a partir do coração. Tanto é assim que usamos os textos do Antigo Testamento na escuta da Palavra de Deus, dirigida a cada um dos fiéis em nossos dias.

O apelo de Pedro deve repercutir em nossos ouvidos: “Salvai-vos, dizia ele, dessa geração perversa” (Atos 2,40). Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações. O cristão será sempre alguém que “rema contra a corrente”. Quando encontramos um pregador ou um agente pastoral que teme ensinar a mesma Doutrina de Jesus Cristo ou prefere amenizá-la para não afastar os fiéis, sabemos que não são verdadeiros pastores.

A Quaresma é um tempo propício à reflexão cristã, a uma conversão do coração, a uma prática de penitência, tão distanciada de uma mentalidade moderna à margem do Evangelho, mas que penetrou até nas fileiras dos seguidores de Cristo.

Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição.





Rádio Catedral
17 anos de evangelização





+ Arcebispo Emérito
. Erros de certas T.L.
. Vitória sobre a violência
. Vitória sobre a violência
. A Paz e o Meio Ambiente
. A Sagrada Família como modelo

Mensagem

A árvore dos problemas



Um homem contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.

O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho.

A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou

nada.

Quando chegou a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena

árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos.

Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se!

Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso.

Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.

Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

“Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas.

“Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso trazê-los para

meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda à noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria

na manhã seguinte.”

“E funcionou?" Perguntou o homem já chegando ao seu carro.

“Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava.

“Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de

ter deixado na noite anterior...”

Eii e nós como estamos vivendo diante dos problemas que surgem em nossa vida? ? ? ? ? ? ?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
















ORAÇÃO DO COROINHA
Senhor Jesus, queremos hoje te agradecer por haver-nos chamado a sermos Coroinhas e Assessores e podermos ajudar a nossa comunidade. Queremos hoje renovar nosso compromisso de Te amar e Te servir. Queremos permanecer sempre unidos. Ajuda-nos, pois, a perseverarmos com coragem nesta missão. Conduz-nos, fortalece-nos nas dificuldades, orienta-nos nos tempos difíceis. Queremos sempre Te servir com dedicação, carinho, zelo e alegria. Confiamos nossa missão e nossos trabalhos a Ti. Toma-nos pela mão para que, com alegria, possamos consagrar desde cedo nossa vida a Deus. Amém
ORAÇÃO DE SÃO TARCÍSIO
São Tarcísio, nosso padroeiro!
Ajudai-nos a consagrar nossa vida a Deus. Ensinai-nos a servir Cristo e ao próximo, com firmeza, alegria, fé e dedicação.
Pede por nós, ó São Tarcísio!
Concede-nos saúde, vontade de viver e coragem de perseverar. Dá-nos disposição de viver como amigos e irmãos.
São Tarcísio, coroinha-mártir, desperta em nós um grande amor a Cristo na Eucaristia. Fortalece nossa união e inspira nossos serviços à comunidade. Amém

Oração pelas Vocações

Senhor da Messe e pastor do rebanho,faze ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite:'' Vem e segue-me!''. Derrama sobre nós o teu espírito. Que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz.
Chamaste-nos à vida , fizeste-nos pessoa . Tu nos amas infinitamente. Queremos te agradecer por confiares em nós e nos dares a tua criação para sermos co-criadores junto a ti . Ajuda-nos a realizar aquilo que precisa ser feito para o bem de todo o universo. Que cada um de nós consiga fazer a tua vontade onde e com quem estivermos .Que nós sejamos instrumentos de vossa paz , para que o mundo creia que tu és o nosso Pai Querido e Amado, que desde sempre nos amou e para sempre nos amará. AMÉM!

Paróquia São José Operário - Cpo Gde /Grupo de Coroinhas