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quinta-feira, 25 de março de 2010

TRÍDUO PASCAL

O Santo Tríduo Pascal, memória de Jesus morto, sepultado e ressuscitado, é o ápice da Semana Santa. Para a Igreja Primitiva, a ordem do Senhor: fazei isso, em memória de mim, constituiu a razão de ser dos apóstolos iluminados pelo Espírito Santo, que lhes trouxe a compreensão de todas as coisas e de tudo o que Jesus falou e fez (cf. Jo 14,26).

O Lucernário e o Jejum são dois elementos rituais de grande expressão simbólica na Semana Santa. Em nossas comunidades, lamentavelmente, o Lucernário não é mais celebrado. A Semana Santa é uma ótima ocasião para recuperar este ritual da luz e ajudar os fiéis a se prepararem para a vitória de Jesus, Luz do mundo, sobre as trevas da morte. Através desses rituais, vive-se a lembrança das palavras de Jesus: Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9,5) e dias virão, porém, em que o noivo lhes será tirado; e então jejuarão naquele dia (Mc 2,20).

Há um duplo movimento nestes dois rituais, uma passagem, que marca o início da vida litúrgica da Igreja: da luz ministerial de Jesus às trevas da sua paixão e morte; do comer a ceia pascal com os Doze discípulos ao jejum da ausência de Jesus entre eles; das trevas da paixão e morte à luz da ressurreição; do jejum da ausência ao comer com os discípulos após a ressurreição (Eucaristia).

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